quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

TDC, QCon, JavaOne e InfoQ: é muito bom participar da comunidade de Java e de TI!

Por que você deve ler este post? Bem, eu diria que ele serve de motivação para pensar para o ano de 2013 que trabalho pode e deve ser uma grande fonte de amizades, diversão e conhecimento... Certamente de contribuições... E talvez dinheiro. E o que posso dizer aos colegas de profissão: é muito bom participar da comunidade de Java e de TI! Até me incomoda não ter mais tempo para participar mais. Só neste ano de 2012, deixei minha pequenina contribuição, de uma forma ou de outra, nos maiores eventos de TI de São Paulo e, ouso dizer, do país: TDC 2012 SP, QCon SP 2012 e JavaOne Latin America 2012 em SP. Sem contar o ótimo JustJava 2012, onde fui apenas assistir palestras de feras e rever os amigos.



No TDC 2012 São Paulo, o evento mais democrático da TI brasileira, tive o enorme prazer de coordenar uma trilha pelo primeiro ano, por convite da querida Yara Senger, junto com Diego Oliveira. A trilha foi a "Bancos de dados University", e rolou muita coisa boa! E também foi no TDC que conheci pessoalmente o Leonardo Galvão, fundador da Java Magazine e cérebro-mór do InfoQ Brasil.


Por falar em InfoQ Brasil  tenho contribuído também com o portal, escrevendo sobre assuntos diversos como: Websocket no Java EEDocumentação da webRanking TiobeJCPGitHubTwitterGargalos de desempenho, além de traduções de conteúdo.


Voltando aos eventos, no QCon São Paulo 2012 também fui botar a mão na massa. Mão e voz! Junto com outros colegas do InfoQ Brasil, realizamos diversas entrevistas com grandes feras de tecnologia; eu entrevistei: Rafael Ponte, Loiane Groner e Julio Faerman.


E no JavaOne Latin America 2012, também em São Paulo, estive presente em dois dias. Mais uma vez, realizei duas ótimas entrevistas, com Paulo "JCranky" e Vinicius Senger. E a coisa mais doida que fiz no mundo da tecnologia até hoje: subir com outros desenvolvedores Java mega-feras pra tocar guitarra e cantar na Java Band, em pleno Keynote da comunidade no palco principal do evento, sendo chamado ao palco por Yara Senger e Bruno Souza "Javaman". Imagine esta banda "tocando também" os projetos críticos da sua empresa: Vinicius Senger, Helder da Rocha, Julio Faerman, Filipe Portes e eu.

Outro fato marcante que rolou para mim em 2012 foi ter minha esposa, Bárbara Campanini do InfoQ Brasil, participando dos eventos de TI e fazendo parte dessa festa.

Quem andou "reclamando" da minha presença nesses eventos foram meus pets: Biduca - minha coelha, Rita (Ritinha) - minha cachorrinha, e Azul e Vermelha - minhas peixinhas beta. Por isso estou pensando seriamente em sugerir um evento de TI onde se pode levar seus pets. ;)

E, aproveitando a deixa do SouJava: "Qual seu projeto para o Java em 2013?". Bem, terei 2 projetos em um: um mais técnico e outro por pura diversão e desafio - criar um pequeno programa enquanto toco guitarra. Será que rola?

O ano de 2013 promete. Venha participar desta festa! Vai ser muito doido.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

32 anos sem John Lennon: isso me faz lembrar...

Hoje faz 32 anos que John Lennon foi assassinado. De forma abrupta. Faz tempo. Mas sempre me lembra de muita coisa. Acho que vou contar aqui quando deixei de ser uma criança que apenas gostava de desenho animado e passei a ser uma pessoa iluminada por conhecer os melhores sons da Terra.

O ano era 1990. Eu tinha uns nove ou dez anos. Estava olhando os LPs da minha mãe:

Eu: Mãe, esses Beatles, deste disco com a maçã na capa ("Let It Be" na mão), eram bastante famosos, não?

Mãe: Ah, eram sim. Ainda são.
 
Eu: Eles não tocam mais?

Mãe: Não. O John Lennon inclusive já morreu.

Eu: Morreu? Não sabia que o John Lennon era dessa banda. Por isso o disco dele tem a maçã também ("Mind Games/Meat City" na mão). Do que ele morreu?

Mãe: Ele levou um tiro.
 
Eu: Nossa. Que triste. [pensativo] Posso ouvir os discos depois?

Mãe: Pode sim. Mas estão todos muito riscados (demais!). Seu pai não gosta muito deles. Ele só gosta desse do John Lennon (às vezes meu pai cantarolava "Mind Games").

Eu: Ele não gostava? Mas porque ele tem os discos?

Mãe: Ele ganhou, logo que a gente casou. Mas nem escutava. Daí ficava aí, jogado, e ele nunca cuidou.

[Pensativo de novo, eu coloco "Mind Games" pra tocar]
Eu: Depois quero ouvir este outro disco (Abbey Road na mão), a capa é bem legal, com eles atravessando a rua.


Nota 1
Anos 70. Meu pai, em tese, gostava de Jimmy Hendrix e Creedence (acho que gostou por uns 2, 3 anos) e ia tocar baixo com um amigo, Jorge (Marttos). O Jorge comprou a guitarra, mas acho que meu pai nunca comprou o tal baixo. Meu pai conta que, quando ia ouvir música, aumentava bastante o grave porque o que ele gostava mais era de ouvir o som do baixo.

Nota 2
Em 1995, meu primeiro emprego fixo e registrado: rebarbador na metalúrgica Mauser. Recebo meu primeiro vale de R$ 90: no mesmo dia comprei por R$ 60 a guitarra da marca Tonante usada do mesmo Jorge, amigo do meu pai. Minha primeira guitarra. :)
Em 31/12/1995, após uns 10 meses de conversa, eu e meu amigo Jorge (Borges, não o amigo do meu pai), montamos nossa primeira (e única?) banda: The Monios. O Rafael já estava comprometido com a banda antes dela existir, portanto dentro também, ainda mais que ganhou um belo baixo Squier/Fender de Natal. Jorge na dúvida entre guitarra e baixo, foi pra bateria, claro!



Foto de 25/12/1995

Tempos depois, entre 91 e 92, eu pirava no lado B de Abbey Road. Ouvia todo dia. Era a melhor coisa que eu já tinha escutado na vida! E ainda é!

Ontem foi 07/12. Meu grande amigo Jorge me ligou, logo cedo. E eu não falava com ele desde outubro. Muito bom!

Tudo de certa forma está ligado e nada parece estar certo.

Descanse em paz, John. Dê um abraço no George.